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Mulheres ao poder no Município do Porto

De 3.412 funcionários, 1.620 são mulheres. Dados do mês de fevereiro que mostram um maior equilíbrio na igualdade de género em relação aos trabalhadores da autarquia do Porto.

Os dados revelados hoje, Dia Internacional da Mulher, por Catarina Araújo, vereadora com o Pelouro dos Recursos Humanos e Serviços Jurídicos da Câmara do Porto, como voto de saudação dirigido pela CDU a propósito do dia assinalado.

No geral, os homens representam 52,5% dos trabalhadores e as mulheres 47,5%. Já em termos de liderança, a gestão municipal conta com mais mulheres nos cargos de chefia. Nos cargos dirigentes são 62 mulheres e 34 homens, 64,6% e 35,4%, respetivamente. A vereadora em declarações, “para esta realidade acreditamos que contribui a escolaridade”, e explica que são as mulheres a terem um nível de escolaridade superior (62% dos trabalhadores com formação superior – Licenciatura, Mestrado e Doutoramento).

Com estes números, a responsável reforçou ainda o trabalho desenvolvido em relação à igualdade e a certificação do Município do Porto quanto à Norma de Conciliação da vida profissional, familiar e pessoal.

Este dia, comemorado em mais de 100 países, apenas foi instituído pelas Nações Unidas como Dia Internacional das Mulheres em 1975, apesar de comemorado desde o fim do século XIX.

Para celebrar o dia, hoje, como em anos anteriores, a Câmara do Porto distribuiu flores pelas suas trabalhadoras. Uma campanha para desconstruir preconceitos.

A Federação Académica do Porto (FAP) também promoveu uma campanha de sensibilização que decorreu durante a tarde desta terça-feira, na Avenida dos Aliados, e contou com a participação da vereadora Catarina Araújo, que também tutela o Pelouro da Educação, Juventude e Desporto da Câmara do Porto.

Os estudantes atenderam às diferenças entre homens e mulheres no que diz respeito ao acesso ao mercado de trabalho, desigualdades salariais e à participação em cargos de liderança.

Catarina Araújo, aproveitou para reforçar que “discutir a representação ou sub-representação feminina em cargos de liderança ou na política é muito importante”. Acrescentou ainda que, acredita que “promover a igualdade de género no local de trabalho e na política não é apenas a coisa certa a fazer, mas também a coisa mais inteligente a fazer, isto porque a presença das mulheres é cada vez mais significativa para o crescimento económico e o desenvolvimento social, representando um incrível conjunto de talentos que não devem nem podem ser desperdiçados”.

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