Federação Académica do Porto apelou à vacinação de turistas e portuenses em campanha de alerta à população.

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Inúmeros turistas e tripeiros foram interpelados, ontem, por uma centena de estudantes do Porto que, à saída da Estação de São Bento, instigaram à vacinação contra a covid-19. Quem chegava de viagem e aqueles que partiam, foram inquiridos:

“Já foi vacinado?” perguntavam incessantemente durante a iniciativa. A juventude voluntariosa estive à porta da estação de comboios com o propósito de passar informação sobre a relevância da vacinação, potenciais reações nefastas e, também, incentivar os mais velhos a executar o autoagendamento.

A língua não foi uma barreira. Em inglês e mesmo castelhano, os estudantes tentavam abarcar o maior número de pessoas. Houve também quem se quis inserir na campanha por decisão autónoma. Bastantes curiosos, alguns a juventude não conseguiu alcançar, aproximaram-se para tentar enquadrar-se sobre o que estava a suceder.

O grupo distinguia-se pelas t-shirts brancas com o estampado “Cada um por todos”. A acção não se ficou somente pelas pretensões de convencimento através de narrativas, a equipa da Federação Académica do Porto (FAP) tentou seduzir as pessoas com alguns brindes (máscaras, lápis e marcadores de livros).

Quem está familiarizado com a Estação de São Bento não tem dúvidas de que é uma das zonas mais movimentadas da cidade. Ana Gabriela Cabilhas, presidente da FAP, sentia-se muito realizada com a intervenção do seu grupo. “Estamos muito satisfeitos com o trabalho que estamos a desempenhar. A adesão foi tamanha e o feedback muito positivo”, afirmou satisfeita, sentindo que fizeram a diferença pela positiva.

A FAP, que já no começo de 2021 havia engendrado uma campanha em torno dos comportamentos de risco e do incentivo da testagem, julgou que este seria um bom enquadramento para captar “as camadas mais jovens que estarão agora a ser vacinadas”, afirmou Ana Cabilhas.

Numa fase em que o combate à pandemia se mantém e o ritmo de vacinação contra a covid-19 se intensifica em Portugal, estes jovens da Academia do Porto acharam necessário impor um posicionamento, tecendo loas à “engenharia” de vacinação actual.

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